Depois do post anterior li no magasine Happy de Março 2009, uma artigo sobre espiritismo de Alexandra Pais, que queria solucionar com a sua avó (falecida), um problema nunca resolvido e que para tal marcou uma "consulta" com um espiritista. Escreve ela; "Subi a um andar onde estavam um espiritista e um "medium" à minha espera, que me disseram para não ter medo. Estava muito calor na sala. Numa mesa mais afastada o espírita, na outra a médium que debita para um papel as frases que o espírito lhe transmite, as respostas às perguntas que poderia colocar. «Sabe ao que veio, espero. Está calma?», perguntou-me. Respondi-lhe que sim. que estava ali para tentar falar com a minha avó que falecera há uns anos e apenas agora me sentia à vontade para resolver algumas questões. A medium era uma pessoa «normal» foi a primeira coisa que reparei*. Ou seja, não havia nada de cenários de filme, como turbantes, cristais, incensos ou velas acesas. Sentei-me ao lado dela. O espírita ficou afastado como estivesse a orar. Senti ainda mais calor e a medium também. Respondeu-me em tom baixo: «Está cá, ela está cá». Pegou na caneta e começou a escrever num bloco que lhe dei. Não perbebi nada, e então com a ajuda da medium, li: «Eu sou a avó da Alexandra, eu tenho que falar com ela, ela sabe porquê, ela sente-se culpada, eu não fiquei chateada com ela, não fiquei chateada, ela sente-se mal na vida dela, ela não deve ficar assim».* Dias antes do seu falecimento houve uma discussão entre nós. Agora, tudo estava resolvido..."
Premissas:
1ª. A Alexandra não tentou compreender como "aquilo" se faz, e nem tentou a experiência de não associar o facto a qualquer "espírito".
2ª. Quanto ao calor, é emanado de uma fonte escondida, como eu já li sobre outras experiências semelhantes.
3ª. Se a "consulta" estava agendada antes, o cenário, os argumentos e informações obtidas estavam preparados.
4ª. A expressão «está cá, ela está cá» é hilariante. Entre biliões de espíritos vagantes, o espírita encontrou o da avó da Alexandra. Notável !?... Como quem vai ao super-mercado e escolhe um produto de uma das prateleiras.
5ª. A medium e o espírita, são dois elementos fundamentais (necessáriamente) sempre presentes nestas sessões. Sabe-se lá porquê !?
Factos:
1º. Conheci um ilosionista que levava um rapaz a escolher, de um saco no qual estava um baralho de cartas, as cartas que ele queria.
2º. Outro, obrigava alguém a escrever as palavras, que ele tinha escritas num relatório.
3º. Outro, advinhava o que as pessoas pensavam.
4º. Outro, que sabia que alguém tinha estado doente ou ia estar, se cumpriu ou não o serviço serviço militar, e também falava com os espíritos que lhe afirmavam que um rapaz ia voltar da guerra de África. (faltou dizer, se vivo, ou num caixão de pinho)
5º. Um dia uma pessoa doente chamou um espiríta a casa. Enquanto falava, este reparou que o relógio de parede tinha parado. «É claro que o seu mal é um espírito que está nesta casa, e que até parou o relógio !» Ouvindo isto, a mãe do doente disse: - Há tempo que este relógio não funciona ! - Será isto o espiritismo ? Esta dicotomia, não esclarece mas proprociona elementos de análise. Na minha cosmovisão e no meu raciocínio dedutivo, penso que se deve desmascarar esta trampa.
*No passado, os espíritas anunciavam os espíritos com pancadas, mais tarde começaram a falar com a voz dos mortos, mas como a trampa foi desmascarada, hoje ditam as palavras (talvez influência da era informática e digital). Virá o dia em que os espíritos se revelarão nos monitores dos computadores, e então todas as pessoas poderão ver os espíritos que querem, às horas que querem, nas suas próprias casas e a Alexandra terá a oportunidade de falar mais detalhadamente com a sua avozinha.
* Nenhuma daquelas pessoas é normal.
*Observe a linguagem ditada pela a avó da Alexandra à medium.
From Brasil - país impregnado de dogmas, religião e de "milhentas" seitas vendedoras de Deus.
O espírito de um Anjo
Jesus Cristo caminhado sobre as águas
Um espírito ataca uma dama no elevador
.Post da colaboradora Joana Narciso
