Música e ciência
Quando se fala de música não é a pensar nos sons banais
que por aí se ouvem, com uma carga de interesses maquiavélicos e comerciais, que
fazem as delícias de uma massa inculta de um seguidismo louco atrás de modas e novos
preceitos de uma “cultura” bizarra e decadente. Se alguém me disser que não é
assim, ficam-me muitas dúvidas assentes nos meus 45 anos de músico
profissional. Sei desde há muito da relação música-tempo-ritmo-vida-religião-ciência e cosmos. Hoje, na comunidade científica discute-se muito a existência
ou não do tempo, Einstein provou que a luz pode ter uma trajetória curva assim como
o tempo é elástico independentemente do lugar do observador, pessoas há que
pensam que isto não tem nada a ver connosco, assim como não sabem que a música
tem a ver com muitas destas coisas e interage com todos estes elementos. Por
exemplo, não há música sem tempo e este pode estar escondido dentro dos músicos
ou de quem a ouve. Imaginemos 4 músicos tocando na cadência de um metrónomo,
quando alguém o pára, a música continua e o tempo continua no interior da cada um
dos músicos, logo o tempo-ritmo-som é um elemento nuclear que existe em todo o
universo e que serve de apoio na explicação de muitos fenómenos cósmicos fluxo de grandes acontecimentos no universo. Mikey Hart antigo
baterista dos Grateful Dead convidado de um grupo de cientistas astronómicos
tem alguns trabalhos sobre os Pulsares e Quasares que são exemplos do que atrás se disse. A música tem uma base muito importante que está ligada à física à matemática e ao cosmos, que remontam ao Timeu de Platão.
Texto Armindo Gaspar
Frequências, ritmos e desenvolvimento sonoro da matéria e da acústica:
Mikey HartTexto Armindo Gaspar
Frequências, ritmos e desenvolvimento sonoro da matéria e da acústica:
Brand x Music
Mikey Hart
Armindo Gaspar Música e Suralismo
Universoateu Som do Pulsar