Num ror de tempo distânte escrevi uma peça musical (da qual irei passar aqui alguns excertos) sobre o amor de D. Pedro e D. Inês.
Como o pedrinho era um mariola isto é, um fogarela p'rás donzelas (talvez por D. Constânça ser "machuna"), vestindo a sua pele, saiu-me esta :
Em memória de D. Inês de Castro
mulheres
tanto quanto convém
com elas me vejo deitado
mas só uma entre elas
vos afirmo que me assela,
no coração bem guardado
amor é fogo que nos queima
é fome e a sede que nos teima
um bem que deus nos consente
poder amar livremente
Armindo Gaspar