Fui à Revista...
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Gostei. Parabéns à companhia; Director, Encenador, Artistas e todos os que estão nos bastidores.
Positivo;
1º. O empenho, a força de vontade e a determinação sempre presente.
2º. O guarda-roupa óptimo.
3º. Textos razoáveis.
4º. Luz e som, aceitáveis.
5º. Interpretações destacáveis; Bandarra, Borlinha, Madalena, Torres e Filomena (voz)
6º. O meu quadro favorito, -A taverna do Fado-.
7º. Bons arranjos musicais do Paulo Ribeiro
Negativo;
1º. Cenários. - (Estamos ou não na era Digital ?)
2º. As velhas escadas. (já não têm lugar ali)
3º. O quadro do Valentino (embora com um bom aparato visual) não se enquadrou no espectáculo.
4º. A escolha da música La Vie en Rose para o texto Esgroviado (tema forte da revista), não foi a melhor. É um tema místico e especial, e por isso não tem qualquer cumplicidade com aquele texto.
5º. O texto do Rocha - como é habitual - não é homogéneo. São fragmentos de assuntos desconexos que se tornam uma "seca".
6º. O Ballet foi como sempre. Boa coreografia (parabéns à Célia), mas faltam os movimentos rápidos e ritmo.
7º. Já é tempo de se abrirem as portas à participação das comunidades de emigrantes que por cá residem: Ingleses (bons artistas de teatro), Ucranianos (bons cantores) e Brasileiros (bons cantores e Bailarinos). A revista do Boa Esperança é um bom exemplo.
Penso que se deve dar prioridade à originalidade dos textos e da música. - Para quando a música ao vivo ?
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Alguns momentos do espectáculo.
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Um final soberboOs experientes Madalena e Torres
Palroz - uma surpresa. -Toca a escrever textos para a próxima revista. Já...
Paulo, um bom artista. Basta estar em cena -sem falar- para fazer rir a plateia. Uno Ballet muy "chico", pero, sin power. - Vita, vita...
Um "quinteto" de peso; Bandarra, Ermelinda, Dora e a simpática Rosa.
Que "grande cena". - Viv'ó Fado...
Uma vez mais os eternos; Bandarra e Filomena.
A Célia, tem jeitinho...
O Dr. Rocha. O irreverente...
*As minhas notas negativas não são depreciativas, devem ser interpretadas como uma opinião construtiva.
Poderíamos dizer, que é um expectáculo de amadores o que nos obrigava à tolerância, mas
há gente neste elenco, que faz teatro há trinta anos, e !?...
Parabéns especiais para o labor do Bandarra e para o encenador Zeca Duarte, de quem falarei mais tarde numa postagem no singular.