segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Música e Ciência

Música e ciência
Quando se fala de música não é a pensar nos sons banais que por aí se ouvem, com uma carga de interesses maquiavélicos e comerciais, que fazem as delícias de uma massa inculta de um seguidismo louco atrás de modas e novos preceitos de uma “cultura” bizarra e decadente. Se alguém me disser que não é assim, ficam-me muitas dúvidas assentes nos meus 45 anos de músico profissional. Sei desde há muito da relação música-tempo-ritmo-vida-religião-ciência e cosmos. Hoje, na comunidade científica discute-se muito a existência ou não do tempo, Einstein provou que a luz pode ter uma trajetória curva assim como o tempo é elástico independentemente do lugar do observador, pessoas há que pensam que isto não tem nada a ver connosco, assim como não sabem que a música tem a ver com muitas destas coisas e interage com todos estes elementos. Por exemplo, não há música sem tempo e este pode estar escondido dentro dos músicos ou de quem a ouve. Imaginemos 4 músicos tocando na cadência de um metrónomo, quando alguém o pára, a música continua e o tempo continua no interior da cada um dos músicos, logo o tempo-ritmo-som é um elemento nuclear que existe em todo o universo e que serve de apoio na explicação de muitos fenómenos cósmicos fluxo de grandes acontecimentos no universo. Mikey Hart antigo baterista dos Grateful Dead convidado de um grupo de cientistas astronómicos tem alguns trabalhos sobre os Pulsares e Quasares que são exemplos do que atrás se disse. A música tem uma base muito importante que está ligada à física à matemática e ao cosmos, que remontam ao Timeu de Platão.

Texto Armindo Gaspar


Frequências, ritmos e desenvolvimento sonoro da matéria e da acústica:
Mikey Hart

 
Brand x Music  
 
 
Mikey Hart 
 
 
Armindo Gaspar  Música e Suralismo
 


Universoateu  Som do Pulsar