quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
sábado, 15 de dezembro de 2007
Ponto de vistas (do Amola Tesouras)
The Golf Resort
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Varetas e rebites da nossa Lagos.
de Amola Tesouras
O meu obrigado ao Amola Tesouras, ao "Jumento" e à Joana Narciso, colobradores deste blog.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
Música e História
A história, a música e canções populares.
Transformações, material documental, novas concepções.
O tradicional, a linguagem da nossa história e a influência do Rock.
Uma relação franca, entre cultura, história e as palavras dos poetas de hoje.
Reflectir, organizar e disciplinar os sons e os ritmos.
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Mar, sal, sangue
Sonho luso, universo
Vento, alma, fado
Era o mote do verso
Sina, triste
Do marujo da proa
De vontade ou forçado
Foge em Lagos de Lisboa.
Leme e rosa dos ventos
Preces, mães, filhos
E desgraças aos centos
Novo mundo
Que o Infante descobriu
Caravelas içaram
Barlavento algarvio.
refrão
Caravelas do Infante
Que andaram pelo mar fora
Mil tormentas, mil temores
Cascas de nozes gemendo
Corpos feridos p’la Pátria
…Qu’inda chora.
A biruta, que esvoaça
Numa nau a adernar
Mostra a rota, do infante
E o mistério d’além-mar
Ergue o facho da glória a velejar.
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segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
O adeus ao Vitalino (do Clube de Damas de Lagos)
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
A Fecundação
O presidente da República de Portugal, Prof. Dr. Cavaco Silva, deixou no ar a seguinte pergunta.
-Que fazer, para que o país tenha mais crianças?
-É cá sê, má na digue, tenhe vergonha.
sábado, 17 de novembro de 2007
Música e tradição
A música tradicional de qualquer país, é a arte que retrata o fascínio da relação entre o homem
e a natureza em todos os seus aspectos; tonalidade, trabalho, alegria, miséria, luta pelo pão e pela sobrevivência. E é no seu panteão que repousam o hábito, o som e a palavra, ícones de vidas rurais e marítimas cujas migrações desaguaram na miscigenação de culturas.
No gemer de uma carroça de bois e na agonia de uma caravela, está a música deste Portugal.
Por má formação ou ignorância, nem todos assim pensam, porque não vêm nela tudo aquilo que nela se desdobra, mas apenas, motivo para riso depreciativo, porque não conseguem decifrar o que as suas pobres orelhas ouvem.
É confrangedor ver certos obnóxios, fazerem chacota da música tradicional e folclórica portuguesa. Infelizmente, neste Portugal a estupidez ainda fala alto. Mas no meu íntimo, continuarei por esta estrada indiferente às aves sem asas.
Viva a música tradicional portuguesa.
(por tudo o que acabo de dizer, formei o TABÉMDÊXA)
VIVÁ MÚSICA
Armindo Gaspar
TABÉMDÊXA
Um novo grupo musical em Lagos. Nascido à beira-mar, à beira-sol
e criado com figos e medronho.
domingo, 11 de novembro de 2007
TABÉMDÊXA
O grupo é constituído por: Leonardo - acordeon e teclas, Hélio - bateria, voz e percussão, Bandarra - guitarra clássica, voz, guitarra de fado e cavaquinho, Júlio - guitarra clássica e voz, Rui - guitarra baixo e cavaquinho, Armindo - guitarra clássica e electrica, bandolim, guitarra baixo, harmónica e piano.
Este projecto nasceu para ocupar o seu espaço, junto aos que teimam em cantar os nossos poetas e os nossos músicos. Alguns dos elementos do TABÉMDÊXA, vêm de larga experiência e de várias correntes musicais.
O grupo está a trabalhar desde alguns meses, e espera apresentar-se brevemente.
Depois de algumas fotos de apresentação dos músicos e do seu espaço de trabalho, deixamos como cartão de visita, alguns dos textos já musicados.
A matança do porco
Cuidem-se pobres tristes, desconfiem
do milho farto ou figo à tonelada;
da bolota que for dada não se fiem,
nem da batata doce, ou da cevada.
E quando numa fria e turva aurora
vos cheirar a medronhos e a pastéis,
ai de vós, pobres tristes, nessa hora,
vossa vida nem vale cinco réis.
refrão
Querem de ti a flor dos teus sentidos
o chispe, a cachola , o coração,
a tenra febra para assados e cozidos,
e o presunto, com ovos ou com pão.
Deitam a tua banha a coalhar
para dentro de tachos e panelas
e da carne e toucinho que sobrar
fazem de ti chouriças e morcelas. (de Vieira Calado)
Ana mil-homens (uma estória de outros tempos)
Vestida de algas
sol e maresia
de pés descalços
brilho e magia,
sorria alegre
ao moço amado
já prometida
sonho guardado.
Corpo perfeito
face rendada
um xaile de rede
e a tez queimada,
chegou o barco
de quilha ao ar
ele não voltou
levou-o o mar.
O amor precoce
não dá à costa
de ondas sem seiva
ela não gosta,
sobe a maré
molha a desgraça
esconde o olhar
a quem lá passa.
Moura encantada
flor de um mundo
solteira e nua
caída ao fundo,
abana o lenço
de despedida
guarda-se aberta
p´ra outra vida.
morre a esperança
nasce a saudade
na boca rosa
um beijo metade,
o coração
foi cobiçado
em más areias
atraiçoado.
Era a menina
Ana da Rosa
por amores falsos
mudou de nome,
Ana mil-homens
chamam-lhe agora,
chora na praia
quer ir p'ra fora,
pelo mar fora. (de Armindo Gaspar)
terça-feira, 11 de setembro de 2007
Where are you, Madeleine ?
quinta-feira, 6 de setembro de 2007
Imaculado Coração de Teresa
Desde do início deste bloque que pensei nunca abordar temas políticos ou religiosos. Mas perante a grandeza desta mulher, vou abrir uma excepção.
Passaram 10 anos sobre o falecimento de Madre Teresa de Calcutá - a mãe dos pobres, dos doentes e dos desprotegidos. Guerreira anti-miséria que varre a Índia e o Sri Lanka e outros lugares (que eu vi in loco) e contra o despotismo mascarado vaticanista. Os "capatazes" dos impérios deste planeta, deveriam chorar de vergonha, perante a grandeza e a mesiricórdia desta pequena grande mulher.
Após a sua morte foi publicado o livro «Madre Teresa: Vem iluminar-me». Ou estamos perante o duvidar da existência de Deus, ou perante um golpe de marketing da igreja ou de algum iluminado que quer encher os bolsos. Madre Teresa revela nessa obra que se tornou céptica quanto à existência de Deus. ... Caíu o Carmo! "Crise de fé" ou "A Noite Escura" como lhe chamou São João de Deus, gritam os fundamentalista cristãos. Nasceu a polémica sobre a sua canonização, mas Madre Teresa não necessita de autorização do Vaticano para ser Santa!? Ela foi toda a sua vida, mais Santa que todos os Papas e os seus clãs.
Vi esta madrugada num canal T.V. português (cujos inteligentes sabem bem, a que horas devem passar estes programas, porque nas horas em que os auditores estão acordados, passam o cinema pimba -telenovelas), uma entrevista com um Padre quelque chose, sobre esta temática. Só vos digo, que me mijei a rir das respostas atrapalhadas do eminitente Prior, às perguntas da jornalista. Este "pobre" padre, bem tratado, bem vestido e calçado, e creio bem cheiroso, como qualquer vulgar político, dizia (com um sorriso de soslaio) que a Madre Teresa como todos os crentes, tinha crises de fé e dúvidas. Que insensatez monstruosa! Ora ...Se este religioso burguês chafurdasse na fome, na lama doentia, na estupefacção daqueles corpos e no choro daquelas crianças sem pais nem futuro, perguntaria como a Madre Teresa (que viveu toda a sua vida nessa podridão), aonde está Deus? Mas ele só sabe que Deus está ; nas igrejas, nos colégios e universidades católicas, nos escritórios de gente famosa, nos templos de ouro, nos bancos, nas multinacionais, nas poderosas armadas de guerra das super potências e digo eu, no quintal do meu vizinho que não tem quintal. - Que hipocrisia a dos pastores do rebanho de Deus !?
Ficam dois pensamentos da querida Madre Teresa de Calcutá.
"Nem bombas nem armas podem melhorar o mundo, usemos o amor e a compaixão". (um bom conselho ao Sir George Bush e seus capangas, e ao Vladimir Putin)
"Se um dia fôr Santa, serei com certeza a Santa da Escuridão! Estarei continuamente ausente do Paraíso"
Adoro Madre Teresa de Calcutá, assim como adoro o genial Mahatma Ghandi.
sábado, 1 de setembro de 2007
Debruçado na janela aberta, fui alertado por sons e objectos liminosos
que invadiam o tecto da cidade de Lagos. Repousei de pensar, e na minha eterna
curiosidade olhei pelo íngreme céu acima com redobrada atenção para o
ignoto espaço, aonde dezenas de luzes, numa dança de índole indecisa caíam
sobre a cidade, como uma invasão de intrusos extra-terrestes.
Iglobilmente aceitei o acontecimento. Surpreendido, assustado mas feliz,
procurei a minha máquina fotográfica (ganha num sorteio da farinha Amparo)
e falando comigo próprio - é isso, é isso mesmo, é desta que se vai provar
que os Ovnis existem ! - fiz algumas fotos.
Com a maior das surpresas, vi entrar pela janela um objecto semelhante a um
pequeno tornado, num redopiu de velocidade incalculável, que depois de inspeccionar
todos os móveis e artigos decorativos e alterar a sua forma geométrica, pousou no
tapete como nuvem de gás, como se pode ver nas fotos. Entrei em pânico, até que
ouvi a voz da minha esposa. - Armindo!? ... Armindo, começou o fogo de artifício !
ou um sonho, um espírito crédulo interpreta como uma realidade externa
e profunda, portanto conclúi-se, que a ovnilogia é uma temática para psiquiatria.
Cientistas afirmam que se os alienígenas guardassem em seu poder, as pessoas
que raptam nos encontros mediáticos, a sanidade mental deste planeta seria
bem melhor.
Não há muitas dúvidas que a ovnologia , o satanísmo e a feitiçaria, são fé
e não lógica ou razão.
Exemplo 1º.
Um curandeiro irlandês (Valentine Greatraks) dizia-se extra-terreste vindo do
do espaço como poderes de curar doenças; úlceras, feridas, epilepsia, etc e
sobretudo constipações, afirmava expulsar os demónois responsáveis pelas mesmas.
Claro é, que todas as pessoas doentes o procuravam.
...Até que um dia, morreu de uma constipação !?
quarta-feira, 29 de agosto de 2007
Adeus Julieta - meu amor primeiro
O mar da nossa cidade
seu panorama histórico e exótico, inspirou o homem desde de o seu nascimento.
O MAR
tenho pena do mar
oiço o seu penar
no entardecer da tarde
ólho o mar embasbacado
e evoco a tempestade
o veleiro e o pirata
quantas lágrimas
tanto sal, tanto sangue derramado
mar que lavas a morte, com a dôr e o amor lado a lado
foi o mar que me fez
foi o mar que me fez pensar o mundo
foi o mar que fez amar
este rio que corre para o mar sem fundo
Hans, um amigo alemão cujo affaire était plancher, cedeu-me estas
fotos do profundo azul das nossas águas (Ponta da Piedade) e
da sua fauna marinha, as quais legendei com o calão metaforizado
de Lagos.
Os belos exemplares marinhos são íconos de um perfíl ainda vivo
do mar da nossa cidade, santuário que espero não venha a ser ferido mortamente,
pelas constantes agressões ambientais, fenômeno que o inteligente humano
vem ignorando.
quinta-feira, 16 de agosto de 2007
Algarvios no Sri Lanka (as nossas viagens)
pelo Golfo de Bengala, fica o Sri Lanka (antigo Ceilão) o país mais
verde que visitamos.
Colonizado por Portugal, Holanda e Reino Unido é um dos maiores
produtores mundiais de chá e borracha.
Um povo simpático e amável consumidor de bebidas alcoólicas e que
fala Sinhala, Tamil e Crioulo de base portuguesa.
Passamos por Colombo, Ambalangoda, Bandarawela, etc. Visitamos
a impressionante rocha Sigiryia com 200m de altura, no cimo da qual
existem ruínas dum palácio contruido pelo rei Kashyapa, para se defender
do irmão que lhe queria roubar o trono.
Subimos até às ruínas, mas ao colo de um indígena. Em Kandalama ficamos
extasiados com a grandeza do Dambula, templo escavado nas rochas com
200m2 de "frescos". A maior área de pintura do mundo e ainda 150 imagens
do Buda, uma das quais (escavada na rocha) com 14 m.
Sempre pensamos que os navegadores portugueses eram grandes, fortes e que
esgrimiam espadas de quilos. Pois quando entramos num pequeno museu de espólio
português, verificamos que não era assim. A porta de entrada teria cerca de 1,50
de altura, mais um acréscimo (recente) de 30cm para os visitantes poderem entrar.
Vimos roupas, utensílios de cozinha, mesas e cadeiras que foram introduzidas
pela primeira vez naquelas paragens e tudo me pareceu relativamente pequeno.
Obviamente que eram utilizados por pessoas pequenas.
Deixamos alguma fotos dessa longínqua viagem. Todas as fotos das nossas viagens
são de uma máquina que nos saiu (há anos) num sorteio da farinha Amparo...
A qualidade das fotos é péssima, mas a farinha era boa.
sexta-feira, 10 de agosto de 2007
Operários da música
músico. É urgente uma mobilização dos músicos com propostas concretas aos
representantes políticos, em harmonia com as aspirações e necessidades da classe.
Em Portugal, ao contrário de outros países só se dá *importância (e pouca) aos
músicos chamados eruditos. Fecha-se os olhos à importância dos músicos de jazz,
de teatros, de hoteis, casinos etc e pactua-se sem controlar e penalizar, com a anarquia
musical que varre este país dos chamados "músicos" pimba, tocadores de
três ou quatro modas acompanhadas por Dó maior, Sol 7 e transporte
Chegou-me às mãos um livrete chamado -160 Músicas para Saxofone-, da autoria do músico