quinta-feira, 31 de julho de 2008

Teresa Nogueira e a China

.Shangai cosmopolita
Tenho seguido com curiosidade a cruzada da senhora Teresa Nogueira coordenadora do grupo da China da Amnistia Internacional em Portugal, em defesa dos direitos humanos naquele país.
É confrangedor ver a aversão ou ódio que esta estimada dama tem à China, quando na suas “leves” e airosas atitudes, agride verbalmente e permanente o Sr. Hu Jintao e o seu governo.
Situemo-nos na actualidade. “Os jogos Olímpicos” que segundo esta senhora nunca se deveriam realizar na China, porque esta não cumpriu as promessas de liberalizar “isto e mais aquilo etc. e tal”. O desporto é uma actividade de confratenização sublibe e social que não tem que ver com a política e qualquer país do mundo tem o direito de organizar uns jogos olímpicos. - Então a USA com os seus heróicos feitos em Hiroxima, Vietnam, Chile etc. a Alemanha com o genocídio dos judeus, não realizaram os seus jogos olímpicos?. Fala dos direitos (condicionados) dos jornalistas à informação. Ora o governo chinês acha que os jornalistas estarão lá, apenas para reportarem os jogos (o desporto). E acha bem, porque o que os média querem (como é hábito) é meter o nariz em assuntos que são considerados (e com direito) de Segurança de Estado. Ninguém no mundo gosta que se vasculho o interior nas suas casas, e a dona Teresa, se calhar também não!?
A China é o dos maiores países do mundo, um estado soberano de 1,31 bilião de habitantes (25% da população do planeta) e desde 1978 implementou reformas que ajudaram a tirar 400 milhões de pessoas da pobreza. Nós, os portugueses somos (desculpe a expressão) uma “merda” comparativamente à inteligência, ao engenho, à disciplina e à capacidade inventiva e de realização daquele povo. Eu tenho inveja, que não sejamos tão capazes quanto eles. Mas sobre isso a senhora não fala. Critica a falta de democracia do sistema, paradoxalmente a democracia e os direitos humanos no ocidente são como o monstro Ogopogo do Lago Ness, todos o procuram mas ninguém o encontra. Não defendo nem admito as barbaridades que por lá se cometem, mas a luta pelos direitos humanos que a senhora advoga é uma falsa questão (já com barbas) que faz parte de uma velha estratégia concertada anti-“comunista”. A dona Nogueira pensa que governar um país de um bilião e trezentos milhões de almas, é como governar meia dúzia de alentejanos, uma dúzia de “chico-expertos” lisboetas e um punhado de tripeiros. É hilariante e cego o seu entusiasmo na luta pela defesa dos direitos humanos na China, por isso, nem sempre tem uma opinião esclarecida sobre esta temática.
Sobre direitos humanos, dir-lhe-ei que conheço alguns países da Ásia e África nos quais observei a escravidão, a miséria, a degradação, e o servilismo involuntário. Casos da Índia, Paquistão, Tailândia, Sirilanca, Marrocos, Tunísia, Kénia, Sudão e Angola etc., e também do nosso Ocidente, situação que a senhora parece ignorar.
Fico estupefacto que só aponte os seus “Mísseis” para o “infame” governo chinês. A sua análise “impressionista” da China é um desvairo tal, que chega à mágica e triste conclusão “política-científica” que a China é hoje uma grande potência económica porque a sua riqueza é a mais-valia da escravidão do seu povo. Notável ! Se a economia chinesa assenta na escravidão do seu povo, podemos começar a agir de imediato, boicotando a exportação e o consumo dos seus produtos, recusando assim, contribuir para essa riqueza suja. Mas não, nós os ocidentais (peritos do lucro fácil)gostamos de carros, de electrodomésticos, de material informático, máquinas digitais, de roupa, calçado etc., Made-in-China, que são baratos e não nos importamos nada que sejam produtos resultantes da escravidão. ...Miserável hipocrisia!
- Deus, nós ocidentais, “anjos” da igualdade, da solidariedade, da justiça, respeitadores dos direitos humanos e que derramamos lágrimas de crocodilos com pena do triste povo chinês, porque nos destes a hipocrisia mais alta que o maior arranha-céus?
Quanto ao Tibete, nunca lá estive, mas visitei vários países budistas e vi como aqueles povos impregnados de religião (até aos artelhos) são escravos e prisioneiros dos seus mentores espirituais que nada fazem a não ser dormir, rezar e comer e beber, à custa de quem trabalha. A independência do tibete é outra falsa questão. O Sir Dalai Lama e os seus lacais (que também já viajam em carros topo de gama e limousines) pretendem a independência do Tibete para amarrarem ainda mais aquela gente à religião, à submissão e terem só para eles aquele “paraíso” aonde de imediato os amigos americanos montarão postos de escuta e não só, para espiarem os chinocas.
Senhora MariaTeresa Nogueira, o seu desmedrado e truculento discurso é parra que não dá uva. Recuso-me a partilhar da sua cegueira...

postado po Joana Narciso

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Um clarinete em liberdade

José Diamantino, um músico natural de Ourém-Leiria, que toca em cinco bandas e nos visita de vez enquanto.

Música

Elle se mouille comme la pluie

Elle brüle comme le feu

- Quem já não ouviu (em Lagos) os sons do clarinete do Diamantino ? Uma notável memória de 80anos que toca dezenas e dezenas de melodias sem necessitar de qualquer pauta*. Depois de gravar estas imagens vi o Presidente Júlio Barroso cumprimentar o Diamantino num gesto de agradecimento ao clarinetista que dá cor e embeleza esta cidade.

*Ao contrário de muita gente que é incapaz de tocar uma melodia sem o papelinho na frente.

Uma gota de cultura.

Clarinete
O clarinete ou a clarineta é um instrumento musical de sopro, sendo constituído por um tubo cilíndrico de madeira com uma boquilha de forma cónica de uma única palheta e chaves ("botões" metálicos, servem para tapar orifícios onde os dedos não chegam). Quem toca o clarinete é chamado de clarinetista.
O mesmo foi inventado na Alemanha por Johann Christoph Denner, no ano de 1690 e a invenção foi introduzida na orquestra em 1750, sendo assim um dos últimos instrumentos de sopro incorporados à formação orquestral moderna.
Os clarinetes são tradicionalmente feitos de ébano ou grenadilha, sendo que as boquilhas são construídas com um material sintético chamado ebonite.
O clarinete possui semelhanças com o oboé, mas difere deste no que tange a sua forma (o oboé é cónico, e a clarineta, cilíndrica), no timbre, e na extensão de notas (o oboé possui a menor extensão de notas dentre os sopros, enquanto a clarineta, a maior). Essas diferenças dão-se principalmente pela forma cilíndrica da clarineta e do uso de apenas uma palheta, enquanto que o oboé e o fagote (também membros das madeiras) se utilizam de uma palheta dupla.

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terça-feira, 1 de julho de 2008

O Milagre da Praia da Luz

Madeleine Mccann, um anjo que um dia será canonizado...
Em continuação da saga dos milagres portugueses, protagonizados pelas; Senhora de Fátima, Senhora dos Verdes, Senhora dos Prazeres, etc, um responsável religioso da área da PJ,
informou o povo da Praia da luz, que foi encerrado o relatório da investigação do desaparecimento de Madeleine, por não ter sido provado; rapto, homicídio ou fuga.
Com a voz piedosa e comovida, este sabido cónego bocejou...
-O anjo Madeleine sumiu, subiu ao céu. Deus levou-o para junto de si e pediu-me para que seja aqui construida uma capela, para rezarmos o terço, até que outros milagres advenham.
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O Cónego